Após assumir a presidência interina num prazo de 45 dias, em substituição de Walter Pacheco, os accionistas decidiram, em reunião da Assembleia-Geral Ordinária, realizada ontem, 28 de Março, efectivar o nome de Cristina Giovanna Dias Lourenço nas funções de gestora executiva número um para os próximos quatro anos.
Com 10 anos de estrada no mercado de capitais, a nova Presidente da Comissão Executiva foi responsável na formação dos primeiros técnicos de negociação dos mercados regulamentados. Cumulativamente, desempenhou tarefas de estudo e promoção do departamento de desenvolvimento de mercado.
Na reunião desta sexta-feira, foram, igualmente, confirmados todos os candidatos a membros dos órgãos sociais. Sendo assim, Cristina terá como coadjuvantes quatro administradores executivos, nomeadamente: Natália Carvalho de Jesus de Matos, Dilson Paulo da Costa Gaspar, Cleiton Pereira Barros e Kalussevico Panzo Miguel. O board conta, ainda, com um administrador independente, Rodrigo Miguel Ndombele Kinsukulu.
Na Mesa da Assembleia-Geral, Francisco Maria continuará a ter como coadjuvantes Carlos Pinto e Saidy Fernandes, respectivamente vice-presidente e secretário de Mesa.
No Conselho Fiscal, Gualberto Lima Campos terá como coadjuvantes os seguintes vogais: Adebayo João Vunge, Ailton Victalino Silva e Zuraine Ramos Figueira.
Na mesma ocasião, em resposta à exigência do artigo 321.º da Lei das Sociedades Comerciais, relativo à divulgação de informações preparatórias da Assembleia-Geral, para consulta de qualquer accionista, a BODIVA informou sobre o número total de acções detidas por três dos membros do novo Conselho de Administração.
Segundo o informe, a nova PCE é detentora de 1107 acções da companhia, seguido pela administradora executiva Natália Matos, com 567, e, por último, a presidente do conselho de administração, Valentina Matias de Sousa Filipe, com 278 acções. Isso significa que as gestoras foram alguns dos investidores que participaram da compra das acções colocadas pelo Estado na última OPV (Oferta Pública de Venda), em que foram alienadas 30% das suas participações societárias.