A Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) reuniu, nesta quinta-feira (10), os principais players do mercado no “Fórum sobre o Novo Paradigma da Mediação de Seguros em Angola”.

De acordo com Filomena Manjata, entidade máxima do organismo regulador, a actual norma “trouxe consigo um conjunto de inovações que visam aumentar a confiança no sector e, acima de tudo, garantir uma maior profissionalização dos mediadores de seguros”.

Manjata destacou como principais vantagens a definição clara de competências, a obrigatoriedade de formação contínua e a regulação rigorosa das práticas da mediação.

“Com a implementação desta lei, não apenas os mediadores ganham mais confiança, mas o consumidor angolano passa a contar com uma rede de profissionais devidamente capacitados e comprometidos com as boas práticas de mercado”, disse a responsável do órgão supervisor do sector de segurador, acrescentando que a transparência e o acesso à informação, que sempre foram desafios no sector, são agora questões prioritárias.

Actualmente, a ARSEG supervisiona, aproximadamente, 3.637 mediadores registados, dos quais cerca de 3 518 são pessoas singulares e 119 são pessoas colectivas. Em termos de representação por género, avançou Filomena Manjata, “existem aproximadamente 2 437 homens e 1 200 mulheres no universo de mediadores”, números que na sua perspectiva evidenciam uma disparidade significativa, mas também uma presença feminina em crescimento no mercado de seguros.

Em 2024, o Mercado de Seguros Nacional calculou um volume anual de prémios arrecadados de AOA 473,7 mil milhões (US$ 519,4 milhões), dos quais AOA 112,1 mil milhões (US$ 122,9 milhões) de prémios, que representa 23,7% foram captados via mediações de seguros.