O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou, nesta sexta-feira (10), o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), com os dados a apontarem para uma variação mensal de 1,38% no período compreendido entre Fevereiro e Março. No plano homólogo, isto é, ao comparar a variação entre Março de 2024 e Março de 2025, constata-se, igualmente, uma desaceleração da inflação, com a actual taxa a situar-se em 1,16 p.p. abaixo do nível observado no período homólogo anterior.
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) situou-se em 23,85% no mês de Março, representando uma redução de 1,41 ponto percentual (p.p.) face à taxa homóloga registada em Março do ano transacto. Esta dinâmica de desaceleração do ritmo inflação ocorre num cenário que se tem verificado desde o início do ano.
Adicionalmente, quando se compara a actual variação homóloga (Março de 2025) com a observada no mês imediatamente anterior (Fevereiro de 2025), observa-se uma desaceleração ainda mais acentuada, cifrada em 2,24 p.p., reforçando a tendência descendente da inflação.
“A classe “Alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 0,84 ponto percentual, durante o mês de Março, seguida das classes: “Bens e serviços diversos”, com 0,11 ponto percentual, “Transportes”, com 0,09 ponto percentual, e “Saúde”, “Vestuário e Calçado”, com 0,07 ponto percentual cada. As restantes classes tiveram contribuições inferiores a 0,07 ponto percentual”, lê-se no documento.
As províncias de Luanda (1,18 %), Malanje (1,23%) e Lunda Sul (1,41%) apresentaram as menores variações nos preços durante o mês de de Março de 2025, destacando-se como as regiões com o comportamento mais moderado no IPCN. Em contrapartida, as províncias do Bié (2,09%), Cabinda e Moxico (1,88%) e Cuanza Norte (1,86%) registaram as maiores variações, configurando-se como as localidades com maior pressão inflacionista no referente período.