A presentação do relatório de gestão foi feita pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA), Edson de Brito Rodrigues dos Santos, tendo anunciado que no exercício económico passado, a Etu Energias registou uma performance financeira notavelmente robusta, assinalada por um acréscimo substancial de 52,48% no seu resultado líquido, que ascendeu a US$ 215 milhões, face aos US$ 141 milhões observados no exercício de 2023.
Este incremento expressivo na rentabilidade foi, em grande medida, sustentado por uma estratégia eficaz de racionalização de custos, reflectida numa redução de 17,86% nos encargos operacionais, que passaram de US$ 99 milhões em 2023 para US$ 84 milhões em 2024.
“Queremos continuar a crescer e achamos que há um espaço no sector e na indústria em Angola que deve ser ocupado por empresas nacionais”, realçou o PCA, ao falar sobre o futuro, tendo sublinhado dois focos principais da companhia que dirige: o lucro e o apoio às comunidades.
Outro indicador que demonstrou um desempenho particularmente expressivo foi o activo total, o qual registou uma expansão de 66% no exercício de 2024 em relação ao período homólogo de 2023. O valor dos activos ascendeu a US$ 1,02 mil milhões, em contraste com os US$ 616 milhões anteriormente reportados.
Edson dos Santos sublinhou que uma das metas estratégicas centrais da companhia reside na consolidação da sua posição no mercado continental, com a ambição de integrar, até 2030, o restrito grupo das cinco maiores empresas do sector energético em África.
Um dos pontos da apresentação institucional da Etu Energias foi o anúncio da sua iminente entrada no mercado bolsista, com a listagem das obrigações corporativas ainda no decurso do corrente ano.