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Lourenço garante que visita de Biden “vai acontecer”

Nelson Francisco Sul

9 Outubro, 2024 - 23:58

Nelson Francisco Sul

9 Outubro, 2024 - 23:58

Presidente angolano aponta vantagens da visita, em especial a realização da cimeira sobre o Corredor do Lobito. Biden cancelou a viagem a Luanda, sem remarcação de uma próxima data, devido a trajetória e a força projetadas do furacão Milton, que se aproxima do estado da Floria.

João Lourenço reafirmou, esta quarta-feira (9), a concretização da visita de Joe Biden a Angola, assegurando que “será recebido de mãos abertas”.

O anúncio foi feito na abertura da reunião do Comité Central do MPLA, o partido do Governo, um dia depois de a Casa Branca ter cancelado a deslocação do presidente norte-americano a Luanda.

E quando acontecer, diz o chefe de Estado, “a visita servirá para consolidar a trajetória de construção de uma parceria estratégica, que ampliará as relações de amizade e cooperação económica entre os nossos países, Angola e os Estados Unidos da América”, afirmou João Lourenço na reunião do órgão supremo do seu partido.

Lourenço considerou que a “visita vai abrir maiores oportunidades de negócio para os investidores angolanos e americanos, constituir um ganho para a nossa economia, vai estimular o surgimento de parcerias, contribuir para o aumento da produção nacional e das exportações, promover o turismo, abrir portas para a entrada no mercado americano e facilitar a inserção da nossa economia na economia mundial”.

Nesta visita, segundo o presidente João Lourenço, que falava na reunião do Comité Central do seu partido, estava prevista a realização de uma cimeira sobre o Corredor do Lobito, com a participação dos presidentes dos Estados Unidos, da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, da Zâmbia, Hakainde Hichilema, e da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, e de outras importantes personalidades.

Biden cancelou a viagem a Angola, sem remarcação de uma próxima data, dada a trajetória e a força projetadas do furacão Milton, que se aproxima do estado da Floria. Além do cancelamento da viagem a Angola, o presidente norte-americano tinha marcada uma à Alemanha, onde reuniria no próximo sábado (12) com os líderes da França, do Reino Unido e de outros países europeus, tendo, por outro lado, reservado um tempo para viajar para uma base aérea dos EUA para negociações sobre o apoio contínuo à Ucrânia.

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