Opinião

Cascata de funções numa equipa

Gerson Paulo

Engenheiro

7 Novembro, 2024 - 11:00

7 Novembro, 2024 - 11:00

Gerson Paulo

Engenheiro

Na boa tradição de equipas que trabalham afinadas, há ali um batuque bem tocado, um pé a marcar a cadência certa e as mãos a puxarem o som em harmonia. Do Director ao Técnico, o segredo de qualquer equipa de sucesso é saber onde cada um pisa, numa cascata de funções que exigem que todos dancem no compasso certo, mas, meu amigo, basta um sair do ritmo e o batuque perde o toque, a equipa desanda e o rumo se perde.

Se o Director (o Chefe do Batuque) é quem toca o batuque, ele tem que saber bem para onde vai, senão é “maka” na certa. Ele não pode estar a dar uns toques e depois largar o tambor na mão do outro sem mais nem menos. Quem está em cima segura a bússola, orienta o barco e não deixa que ninguém vá ao mar à deriva. Se o Director se esconde atrás do cargo e deixa o barco sem leme, é como aquele ditado: “navio sem rumo vai a qualquer cais”.

O Subdiretor (o Eco da voz de cima) é como aquele que pega no eco da voz do chefe, reforça as palavras, dá o suporte estratégico. Este está ali para amparar, resolver e garantir que o batuque do Director não se perca na multidão. Agora, se o Subdirector também desanda, a equipa fica a ver navios. A ligação quebra, a voz de cima perde força e o caminho fica turvo. Tem que ser alguém com ouvidos apurados para garantir que o eco chegue onde deve.

O Chefe de Departamento(o Guia do Caminho) é o braço direito do batuque. Ele coordena, organiza, distribui tarefas e faz o som chegar aos ouvidos certos. É como aquele maestro que sabe bem onde cada um deve estar. Mas, se este líder não cumpre, o batuque desorganiza-se, o ritmo sai do compasso e a equipa vira uma “trapalhada” onde ninguém entende o que está a acontecer. É preciso pulso firme para manter o caminho e fazer com que cada nota soe no tempo certo.

Os Técnicos(os Guerreiros do Som) são aqueles que pegam na visão e no batuque e transformam em som de verdade. Eles são a base, a mão que executa e dá forma. Se um Técnico não cumprir com a sua parte, parece que o problema é pequeno, mas é como areia no motor: aos poucos, o sistema todo emperra. Cada Técnico tem que saber que é uma peça importante na orquestra; não é só mais um a tocar, é quem faz a música acontecer.

Cada função depende da outra e, quando um não toca, a música não acontece. O Director não pode largar o leme; o Subdirector não pode perder o rumo; o Chefe não pode falhar a coordenação; e o Técnico não pode deixar a mão cair. Quando cada um cumpre o seu papel, o batuque toca em harmonia. Mas, se um falha, a equipa perde-se como carro sem travão na ladeira.

O segredo está em trabalhar com alma e responsabilidade. Cada um de nós tem que saber que, quando toca o batuque, não está sozinho – há uma equipa que depende do seu som. Assim, o sucesso da equipa é o som harmonioso de cada um a cumprir a sua parte, sem trapalhadas, sem desandar. Então, segue a música, valoriza o teu papel e ajuda a fazer da tua equipa uma orquestra afinada.

Partilha este artigo com quem precisa de um toque de motivação e vamos espalhar o espírito de compromisso e harmonia para fortalecer todas as equipas!

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