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INE revela desaceleração da inflação em Outubro

José Praia

13 Novembro, 2024 - 19:46

José Praia

13 Novembro, 2024 - 19:46

A pressão sobre os preços no mês de Outubro apresentou uma redução de 0,08 ponto percentual (p.p.), situando-se em 1,55%. Este desempenho da inflação posiciona Outubro como o mês de menor pressão sobre os preços ao consumidor na economia nacional no decurso do início até ao presente momento

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nesta terça-feira (12), a taxa de inflação homóloga, em Outubro, atingiu 29,17%, espelhando um acréscimo de 12,59 p.p. em relação ao mesmo período de 2023.

O Outubro firmou-se como o período com menor taxa de inflação mensal em 2024, ao registar uma taxa de 1,55%. Este desempenho superou firmemente os meses precedentes, cujas taxas foram progressivamente superiores: Janeiro (2,49%), Fevereiro (2,58%), Março (2,54%), Abril (2,61%), Maio (2,49%), Junho (2,07%), Julho (1,68%), Agosto (1,61%) e Setembro (1,63%).

A performance de Outubro não apenas marca um novo patamar mínimo para a inflação mensal no corrente ano, mas também sinaliza uma trajectória de desaceleração no crescimento dos preços em relação ao longo do mês de Setembro.

A taxa de inflação anual em Angola registou uma trajectória de desaceleração pelo terceiro mês consecutivo, com quedas observadas em Agosto (30,09%), Setembro (29,93%) e Outubro (29,17%). No entanto, apesar desta tendência descendente, a inflação de Outubro permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Nacional de Angola (BNA), que é de 23,4% para o final de 2024.

O desvio de 5,77 p.p em relação ao objectivo do Banco Central sublinha os desafios aferrado no combate à inflação, mesmo com as medidas de política monetária implementadas para conter o aumento dos preços.

“A classe “Alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 1,01 p.p. durante o mês de Outubro, seguida das classes: “Bens e serviços diversos” com 0,10 p.p., “Saúde” com 0,09 ponto percentual, e “Vestuário e Calçado” com 0,07 p.p. As restantes classes tiveram contribuições inferiores a 0,07 p.p.”, destaca o documento.

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