O Banco Nacional de Angola manteve o grupo de Instituições Financeiras Bancárias de Importância Sistémica Doméstica (D-SIBs, na sigla inglesa), cujas reservas adicionais de capital se devem situar entre 1% e 2%.
Em comunicado divulgado no dia 27 de Novembro, um dia depois da reunião do Comité de Estabilidade Financeira, que teve lugar nos dias 22 e 26 de Novembro, o regulador decidiu, tendo em consideração as normas regulamentares vigentes para o acompanhamento e definição da política macroprudencial, manter o mesmo número de instituições de importância sistémica, nomeadamente o Banco Angolano de Investimentos (BAI), Banco de Fomento Angola (BFA), Banco de Poupança e Crédito (BPC), Banco Internacional de Crédito (BIC), Standard Bank Angola (SBA), Banco Keve, Banco de Comércio e Indústria (BCI), Banco Millennium Atlântico (BMA), Banco de Negócios Internacional (BNI), Banco SOL e Banco Económico (BE).
Na reunião, cujo objectivo foi o de avaliar os principais factores de risco sistémico com impacto na estabilidade financeira nacional, o governo de Manuel Tiago Dias entendeu “manter a Reserva de Conservação de Capital em 2,50%” e “manter a Reserva Contracíclica de Capital em 0%”, em ambos os casos aplicáveis a todas as instituições financeiras bancárias.
Com base na avaliação do regulador, o sector bancário manteve-se sólido face aos riscos da actividade financeira no terceiro trimestre de 2024, apesar da exposição ao risco soberano, aumento do risco de crédito e diminuição da rentabilidade, além da deterioração dos indicadores da qualidade do activo.
A próxima reunião do CEF vai realizar-se em Luanda no dia 7 de Março de 2025.
