No quarto trimestre de 2024, o banco, em cuja presidência da Comissão Executiva está Cristina Neto Lavrador, registou um lucro operacional de AOA 8,9 mil milhões, equivalente a US$ 9,8 milhões, ao câmbio do último dia de Dezembro praticado pelo Banco Nacional de Angola (BNA).
Este resultado representa um crescimento de 132,6% face ao período homólogo cujo montante se fixara em AOA 3,5 mil milhões (US$ 4,2 milhões).
Até 31 de Dezembro, o activo total do Banco Comercial do Huambo somou AOA 82,8 mil milhões (US$ 90,8 milhões), um acréscimo de AOA 25,1 mil milhões (US$ 28 milhões), se comparado ao período homólogo do ano 2023, quando se calculou em AOA 57,7 mil milhões (US$ 69,6 milhões).
Contudo, se olharmos para as contas do terceiro trimestre de 2024, há um aumento, já que, até 30 de Setembro, o activo somava AOA 69,6 mil milhões (US$ 74 milhões).
Das componentes do activo, as rubricas das aplicações de liquidez mais do que quadruplicou em 323%, saindo dos AOA 13,1 mil milhões (US$ 15,8 milhões) para AOA 55,5 mil milhões (US$ 60,8 milhões), ao passo que a rubrica “disponibilidades”, que é o dinheiro de uso imediato à disposição do banco, se fixou em AOA 11,6 mil milhões (US$ 12,7 milhões) depois de, a 31 de Dezembro de 2023, se ter fixado em AOA 9,6 mil milhões (US$ 11,6 milhões).
Em 2024, a equipa de Cristina Lavrador emprestou menos AOA 1,9 mil milhões (US$ 2,2 milhões). O crédito concedido saiu de AOA 3,2 mil milhões (US$ 3,8 milhões) para AOA 1,2 mil milhões (US$ 1,3 milhões).
Sobre os recursos dos terceiros, o passivo aumentou 136% para AOA 29,9 mil milhões (US$ 32,8 milhões), uma vez que, no período homólogo, teve um resultado calculado em AOA 13,6 mil milhões (US$ 16,4 milhões).
Conforme as projecções do balancete, os fundos próprios mantiveram-se em AOA 44,2 mil milhões (US$ 53,3 milhões), embora a variação da taxa de câmbio tenha levado a uma diminuição na moeda americana para US$ 48,4 milhões.