Os dados estatísticos indicam que as despesas com combustíveis totalizaram AOA 588,80 mil milhões, o que se traduziu numa redução de 17,99%, em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano, segundo um informe do Ministério das Finanças.
Durante esse período, este derivado do petróleo absorveu 65% do total dos subsídios, consolidando-se como o maior componente do esforço financeiro do Estado, no que aos subsídios aos combustíveis dizem respeito.
A gasolina apresentou-se como o derivado do petróleo que sofreu a maior contracção nos subsídios no segundo trimestre de 2024, registando uma redução de 38,19% face ao montante alocado no trimestre anterior. O valor dos subsídios destinados a este combustível passou de AOA 222,203 mil milhões no primeiro trimestre para AOA 137,348 mil milhões no segundo.
Numa análise homóloga, entre o segundo trimestre de 2023 e o segundo de 2024, verificou-se um crescimento expressivo de 136,73% no montante destinado aos subsídios aos combustíveis. O valor total dos subsídios passou de AOA 248,722 mil milhões no segundo trimestre de 2023 para AOA 588,802 mil milhões no mesmo período de 2024.
Neste período, o Gás de Petróleo Liquefeito foi o derivado que registou o maior crescimento nos subsídios, com uma variação homóloga de 157,06%. O montante alocado a este combustível aumentou de AOA 22,882 mil milhões no segundo trimestre de 2023 para AOA 58,819 mil milhões no mesmo período de 2024. Apesar dessa escalada significativa em termos absolutos, a sua participação relativa no total dos subsídios manteve-se inalterada, fixando-se em 10% em ambos os trimestres.