O Banco de Fomento Angola, segundo maior banco em activo da banca nacional, encerrou o ano com lucro recorde antes de impostos em AOA 205 mil milhões (US$ 225 milhões), um crescimento de 23% em relação a 2023, quando o banco alcançou AOA 167 mil milhões (US$ 202 milhões) e foi superado pelo Banco Angolano de Investimentos (BAI) que havia contabilizado AOA 199,5 mil milhões (US$ 241 milhões).
Segundo o espelho do balancete, este resultado reflecte um desempenho operacional robusto das rubricas que compõem o activo. A rubrica “caixa e disponibilidade”, que se refere ao dinheiro em caixa e aos valores que podem ser rapidamente convertidos em dinheiro, aumentou 15% para AOA 690 mil milhões (US$ 757 milhões) ante os AOA 598 mil milhões (US$ 722 milhões) no período homólogo.
Os investimentos em activos financeiros, nomeadamente títulos e valores mobiliários, tiveram uma alta de 43% em relação ao período imediatamente anterior, saindo de AOA 1,1 biliões (US$ 1,3 mil milhões) para AOA 1,6 biliões (US$ 1,7 mil milhões).
O banco concedeu também mais crédito, somando um total de AOA 730 mil milhões (US$ 800 milhões) disponibilizado para os agentes económicos, um crescimento de 32% se olharmos para os resultados de 2023, calculados em AOA 552 mil milhões (US$ 667 milhões).
Já os recursos de clientes que contemplam os depósitos à vista, depósitos a prazo e outros tipos de empréstimos que os bancos recebem de seus clientes, situou-se ligeiramente acima dos dados obtidos em 2023, uma alta de 5% em relação ao período homólogo, saindo de AOA 2,8 biliões (US$ 3,4 mil milhões) para AOA 3,01 biliões (US$ 3,3 mil milhões).
A riqueza do banco, medido pelo activo, cresceu 8% para 3,8 biliões (US$ 4,2 mil milhões) depois de reportar 3,5 biliões (US$ 4,3 mil milhões).
Outra nota positiva foi a disponibilidade dos accionistas em terem colocado mais dinheiro à disposição da empresa (fundos próprios), crescendo 21% para 483 mil milhões (US$ 530 mil milhões).