O Banco Millennium Atlântico (BMA) encerrou o ano de 2024 com um resultado líquido de AOA 16,8 mil milhões (US$ 18 milhões), um aumento de 85% face aos AOA 9 mil milhões (US$ 10 milhões) alcançados no ano anterior.
De acordo com os números espelhados no balancete do quarto trimestre, ainda não auditado, apesar deste resultado positivo, as principais rubricas que compõem o volume de negócios estiveram em queda.
A rubrica caixa e disponibilidade, que se refere à capacidade de a empresa de cumprir com suas obrigações financeiras a curto prazo, foi calculada em AOA 363 mil milhões (US$ 399 milhões) ante os AOA 451 mil milhões (US$ 544 milhões) no igual período do ano imediatamente anterior, representando uma queda de 19%.
Os investimentos em activos financeiros, nomeadamente a rubrica títulos e valores mobiliários, tiveram um recuo de 6%, saindo de AOA 817 AOA mil milhões (US$ 987 milhões) em 2023 para AOA 768 mil milhões (US$ 842 milhões) no final do ano passado.
Os recursos de cliente e outros empréstimos que compõem todos os fundos e investimentos que um cliente deposita no banco reduziram 8%. Se em 2023 foram calculados em AOA 1,8 biliões (US$ 2,2 mil milhões), no final de 2024 esta rubrica contabilizou AOA 1,7 biliões (US$ 1,8 mil milhões).
O activo do banco, que representa a riqueza da empresa, também emagreceu para AOA 2 biliões (US$ 2,1 mil milhões), quando, no período homólogo, estava contabilizado em AOA 2,08 biliões (US$ 2,5 mil milhões).
Nota positiva vai para a carteira de crédito que teve um crescimento considerável, com o registo de um incremento no valor de AOA 6 mil milhões (US$ 6,9 milhões) para AOA 485 mil milhões (US$ 532 milhões).
Uma tendência de crescimento tem sido notada nos níveis dos fundos próprios, que saíram de AOA 202 mil milhões (US$ 244 milhões) para AOA 214 mil milhões em 2024 (US$ 234 milhões), revelando, desta forma, uma base financeira sólida e estabilidade de longo prazo.