A operar no mercado nacional há exactos dois anos, a Viva Seguros registou resultados positivos nas principais rubricas das demonstrações financeiras. O activo teve um crescimento de 580%, calculados em AOA 30,2 mil milhões (US$ 33,1 milhões), e o capital próprio observaram uma alta de 130% para AOA 5,3 mil milhões (US$ 5,8 milhões).
Houve um aumento exponencial nas receitas, saindo de AOA 4,4 mil milhões (US$ 5,3 milhões) no primeiro ano de exercício para AOA 29,3 mil milhões (US$ 32 milhões) em 2024. Uma alta muito assente no crescimento pela contribuição do segmento saúde, que liderou a carteira de negócios com um peso de 44%, seguido pela componente multi-risco (22%).
Este crescimento impulsionou a seguradora a sair do prejuízo de AOA 1,18 mil milhões (US$ 1,4 milhões) para um lucro de mais de 1,1 mil milhões (US$ 1,2 milhões), conforme declarações de Seomara Leite Cristo, administradora executiva, num encontro com jornalistas, realizado nesta quarta-feira (19).
O activo da seguradora atingiu os AOA 30,2 mil milhões (US$ 33,1 milhões) contra AOA 7,1 mil milhões (US$ 8,5 milhões) do igual período homólogo. Os capitais próprios também registaram um aumento considerável, saindo de AOA 2,3 mil milhões (US$ 2,7 milhões) para AOA 5,3 mil milhões (US$ 5,8 milhões).
Resultados animadores que levaram a instituição a delinear a abertura de duas agências nos próximos meses. “Pretendemos expandir cada vez mais os serviços e aumentar na literacia com a abertura de duas agências e ajudar na redução da informalidade”, afirmou o administrador executivo Diamanama Nzola Vimpi.
Em conversa com O Telegrama, o presidente da Comissão Executiva (PCE), Damien Veerapatren, adiantou que a companhia tem em perspectiva a constituição de um fundo de pensões, tendo como obejctivo final a expansão da carteira de negócios.
“O sector agrícola, apesar de 4% sobre as receitas, ela continua a ser o nosso Core Business, mas gostaríamos de diversificar a nossa carteira com a criação do fundo de pensões”, enfatizou.