Empresas & Negócios

Viva Seguros fecha 2024 com receitas de US$ 32 milhões

Adnardo Barros

19 Março, 2025 - 23:56

Adnardo Barros

19 Março, 2025 - 23:56

Resultado anual da Viva Seguros, liderado pelo mauriciano Vincent Alain Damien Veerapatren, apresentou um crescimento estrondoso no volume de negócios, depois dos resultados tímidos no primeiro ano de exercício económico em 2023. O activo registou um crescimento de 580% para AOA 30,2 mil milhões (US$ 33,1 milhões)

A operar no mercado nacional há exactos dois anos, a Viva Seguros registou resultados positivos nas principais rubricas das demonstrações financeiras. O activo teve um crescimento de 580%, calculados em AOA 30,2 mil milhões (US$ 33,1 milhões), e o capital próprio observaram uma alta de 130% para AOA 5,3 mil milhões (US$ 5,8 milhões).

Houve um aumento exponencial nas receitas, saindo de AOA 4,4 mil milhões (US$ 5,3 milhões) no primeiro ano de exercício para AOA 29,3 mil milhões (US$ 32 milhões) em 2024. Uma alta muito assente no crescimento pela contribuição do segmento saúde, que liderou a carteira de negócios com um peso de 44%, seguido pela componente multi-risco (22%).

Este crescimento impulsionou a seguradora a sair do prejuízo de AOA 1,18 mil milhões (US$ 1,4 milhões) para um lucro de mais de 1,1 mil milhões (US$ 1,2 milhões), conforme declarações de Seomara Leite Cristo, administradora executiva, num encontro com jornalistas, realizado nesta quarta-feira (19).

O activo da seguradora atingiu os AOA 30,2 mil milhões (US$ 33,1 milhões) contra AOA 7,1 mil milhões (US$ 8,5 milhões) do igual período homólogo. Os capitais próprios também registaram um aumento considerável, saindo de AOA 2,3 mil milhões (US$ 2,7 milhões) para AOA 5,3 mil milhões (US$ 5,8 milhões).

Resultados animadores que levaram a instituição a delinear a abertura de duas agências nos próximos meses. “Pretendemos expandir cada vez mais os serviços e aumentar na literacia com a abertura de duas agências e ajudar na redução da informalidade”, afirmou o administrador executivo Diamanama Nzola Vimpi.

Em conversa com O Telegrama, o presidente da Comissão Executiva (PCE), Damien Veerapatren, adiantou que a companhia tem em perspectiva a constituição de um fundo de pensões, tendo como obejctivo final a expansão da carteira de negócios.

“O sector agrícola, apesar de 4% sobre as receitas, ela continua a ser o nosso Core Business, mas gostaríamos de diversificar a nossa carteira com a criação do fundo de pensões”, enfatizou.

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