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Crédito dos bancos comerciais para a produção de bens essenciais sobe 14% em Setembro

José Praia

15 Novembro, 2024 - 09:40

José Praia

15 Novembro, 2024 - 09:40

Luanda vista do Porto Comercial de Luanda.

No mês de Setembro do ano em curso, o crédito bruto direccionado ao Sector Real da Economia contabilizou cerca de 1,51 biliões de Kwanzas (AOA), equivalente a 1,61 mil milhões de dólares norte-americanos (US$), mais de 14,01%, em relação ao valor registado no mesmo período do ano transacto, de acordo com a Nota de Informação Estatística do Banco Nacional de Angola (BNA)

Do total concedido ao Sector Real da Economia, 1,04 biliões de Kwanzas (AOA), equivalente a 1,11 mil milhões de dólares norte-americanos, foi destinado à produção de bens essenciais de cesta básica e fomento à produção nacional.

O valor concedido pelos bancos comerciais, à luz do aviso 10/22 de 06 de Abril, representa 69,27% do total do crédito concedido ao Sector Real da Economia, e 13,92% da carteira de crédito bruto do sistema bancário. Em comparação ao período homólogo, verificou-se um aumento de 9,19% para AOA 87,79 mil milhões (US$ 93,38 milhões).

Segundo a Nota do BNA, o aumento de quase 14% em relação ao igual mês do ano passado foi impulsionado principalmente pelo financiamento de projectos do subsector da indústria transformadora (de alimentação, refinação de petróleo, têxtil, celulose, produtos de papel, mobiliário, borracha e de material plástico e outros).

Para o governador do BNA, Manuel Tiago Dias, este crescimento “significativo” “reflete a confiança das instituições financeiras bancárias e o compromisso contínuo com o desenvolvimento do sector produtivo”, para a melhoria do ambiente de negócio.

Tiago Dias fez este discurso na abertura do evento “Finanças e Bruch”, promovido pela Associação Angolana de Bancos (ABANC), em parceira com a Associação de Seguradoras de Angola (ASAN), subordinado ao tema “Financiamento de Cadeias Produtivas Agrícolas e Segurança alimentar”, realizada na última quarta-feira, 13.

O principal gestor da administração do Banco Central aproveitou a ocasião para justificar o momento marcante por desaceleração no nível de preços de bens e serviços (IPCN) na economia.

“A queda da inflação mensal em 1,55% e homóloga para 29,17%” está associada aos impactos da “melhoria no ambiente de negócios nacional”, referiu Dias, o governador.

Sobre a segurança alimentar, acrescentou que a continuidade do financiamento ao sector produtivo, em particular no agronegócio, “é fundamental para consolidar a estabilidade económica e promover o crescimento sustentável que o País almeja”.

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