Entre Julho e o mês anterior (Junho) do ano em curso, observou-se um aumento de 0,9 pontos percentuais conforme a Folha de Informação Rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicada na manhã desta terça-feira.
Luanda destronada do pódio da inflação
Entre as províncias mais cara para se viver, Namibe destronou Luanda do trono que vinha ocupando nos últimos 15 meses consecutivos, de Abril de 2023 a Junho de 2024, caindo, curiosamente, oito lugares no pódio, ao sair da primeira para a oitava posição, tendo contribuído com 1,74%. O Namibe, província situada no Sul do País, contribuiu para o aumento dos preços de bens e serviços em 2,14%.
Em segundo lugar, mantém-se a província do Bengo em 2,13%, sendo a Huíla a terceira província que contribuiu para o aumento nos preços em 2,07%.
De acordo com o IPCN, as províncias que registaram menor variação em Julho foram as de Cuanza-Sul (1,20%), Huambo (1,28%) e Benguela (1,32%).
Entretanto, em termos de bens e consumo, três classes de despesas registaram preços mais baixos, nomeadamente: comunicação (0,36%), transporte (0,44%), lazer, recriação e cultura (0,97%).
De forma surpreendente, a educação, que no mês de Junho havia registado o preço mais baixo (0,00%), desta vez foi a segunda classe de despesa que mais registou aumento de preço em 2,08%, com a saúde a dominar os preços mais caros no mercado pela quarta vez consecutiva, ao fixar-se em 2,31%. Hotéis, cafés e restaurantes registaram 1,94%.
O quadro de classe de despesas com preços mais caros termina com alimentação e bebidas não alcoólicas em 1,86%.
NOTA
Publicado às 13:24 GMT+1 (terça-feira, dia 13)
Actualizado às 10:25 GMT+1 (quarta-feira, 14)