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Investimento estrangeiro tem novo tombo o sector não petrolífero

Adnardo Barros

3 Dezembro, 2024 - 19:59

Adnardo Barros

3 Dezembro, 2024 - 19:59

Apesar de todo o esforço do Governo angolano para que mais investidores estrangeiros invistam no sector de agronegócio e indústria, os dados do Banco Nacional de Angola (BNA) apontam para um recuo acentuado no Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para o sector não petrolífero

As transacções de Investimento Directo Estrangeiro para o sector não petrolífero caíram para US$ 30,5 milhões no terceiro trimestre de 2024, menos 18% em relação ao igual período do ano transacto que se tinha cifrado em US$ 37,1 milhões.

De acordo com os dados preliminares do Banco Central sobre as estatísticas externas, se comparado com o segundo trimestre imediatamente ao anterior, verificou-se uma queda de 32%, com a calculadora a indicar menos US$ 14,3 milhões nas transacções.

Por outro lado, o investimento directo estrangeiro para o sector petrolífero registou um crescimento de 31% para US$ 2,3 mil milhões entre Julho e Setembro, quando, no mesmo período de 2023, a calculadora somou US$ 1,8 mil milhões. Mas os dados do documento estatístico apontam para um recuo de 4% em relação ao segundo trimestre, período em que foram investidos US$ 2,5 mil milhões.

Os dados do BNA indicam ainda que, no final do terceiro trimestre, o IDE totalizou US$ 2,4 mil milhões. Em sentido oposto, os angolanos investiram no estrangeiro US$ 13,7 milhões, um crescimento de 185% face aos US$ 4,8 milhões no mesmo período do ano anterior.

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Adnardo Barros

EDITOR DE FINANÇAS & WALL STREET

Adnardo José Barros é Editor de Finanças & Wall Street no O Telegrama. Começou a carreira de jornalista económico em 2021 no Jornal Mercado e, mais tarde, pela Forbes África Lusófona. Licenciado em Economia pela Universidade Católica de Angola (UCAN), foi técnico de contas no Banco BAI Microfinanças (BMF) e possui ainda formações em auditoria, contabilidade e fiscalidade.

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