Ao analisar o período do primeiro mandato de Donald Trump (2017-2020), em comparação com o do seu antecessor, Barack Obama, notamos diferenças nos indicadores económicos, como crescimento do PIB, inflação e desemprego.
Em 2016, último ano do mandato de Barack Obama, a inflação anual nos Estados Unidos foi registada em 1,7%, um indicador que apresentou um incremento de 0,5 ponto percentual (p.p.) no primeiro ano de mandato de Donald Trump, em 2017, ao situar-se em 2,2%.
Quando analisamos as médias inflacionistas dos dois períodos presidenciais, o mandato de Obama (2013-2016) apresentou uma média anual de 1,18%, inferior aos 1,93% registados ao longo dos quatro anos de Trump.
Essa diferença representou um aumento médio de 0,75 p.p. durante o mandato de Trump em comparação com o de seu antecessor.
O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) também esteve abaixo da média dos últimos quatro anos que antencederam o primeiro mandato do Republicano.
Conforme os dados fornecidos pelo Bureau of Economic Analysis (BEA), órgão oficial responsável pelas estatísticas macroeconómicas e sectoriais nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento médio anual de 1,35% entre os anos de 2017 e 2020, período correspondente ao mandato de Donald Trump.
Essa média de crescimento económico ficou 0,85 p.p. abaixo do registado nos quatro anos anteriores, que, durante a administração de Barack Obama, atingiu uma média de 2,2%. Reflectindo uma desaceleração do ritmo de expansão económica no período Republicano, propiamente em 2020, quando o PIB norte-americano teve uma retracção de 2,21% em relação ao ano de 2019.
Embora a diferença não tenha sido substancial em relação ao mandato anterior, a taxa média de desemprego durante o governo de Donald Trump apresentou um desempenho ligeiramente superior ao da administração democrata de Barack Obama.
Durante o mandato republicano, a taxa de desemprego média foi de 4,58%, representando uma melhoria em relação aos 5,5% registados no período de Obama.