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Receitas petrolíferas caem 18% no I trimestre 2025

Bernardo Bunga

25 Abril, 2025 - 17:54

Bernardo Bunga

25 Abril, 2025 - 17:54

Dados avançados pelo secretário de Estado para o Petróleo indicam para uma queda de 9,8% na exportação de petróleo no primeiro trimestre em relação ao período homólogo de 2024

O Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, revelou que, no primeiro trimestre deste ano, o país exportou um total de 85,1 milhões de barris de petróleo bruto. Este volume representa uma contracção de 13,5% em relação ao quarto trimestre de 2024, e uma queda homóloga de 9,8% no mesmo ano, apontando uma trajectória descendente nas exportações do principal produto de base da economia nacional.

O país arrecadou US$ 6,4 mil milhões com a venda de petróleo no primeiro trimestre deste ano, uma diminuição de 18% em relação ao período homólogo de 2024, e um decréscimo de 12,65%, comparativamente ao 4.° trimestre de 2024, tendo como principais destinos a China (com 63,80%), a Índia (10,29%), a Indonésia (6,43%), a Espanha (3,40%) e a Malásia (3,22%).

Relativamente ao gás natural, José Barroso fez saber que, no primeiro trimestre do corrente ano, as exportações atingiram, aproximadamente, 1,1 milhões de toneladas métricas, sendo o Gás Natural Liquefeito (LNG) responsável por cerca de 86% deste volume, demonstrando o seu peso dominante na estrutura de exportação do segmento.

Quando comparado ao quarto trimestre de 2024, observou-se uma ligeira retracção de 5,51% no volume exportado. Contudo, em termos homólogos, registou-se um crescimento expressivo de 19,27%, o que espelha uma recuperação sólida da performance exportadora do sector face ao início do ano anterior.

Do ponto de vista financeiro, a receita bruta obtida com as exportações de gás ascendeu a, aproximadamente, US$ 758,77 milhões, o que representa um aumento de 0,21% face ao trimestre anterior e um incremento substancial de 87,20% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

De acordo com o governante, este crescimento foi originado, principalmente, pela subida dos preços do LNG no mercado internacional, tendo sido exportado maioritariamente para o continente europeu, representado 92,66% do total, com a Holanda à cabeça, recebendo cerca de 42,9% do volume exportado.

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