Especial

Tensão política, inflação e instabilidade nas reservas internacionais marcam primeiro ano de João Lourenço

15 Outubro, 2023 - 09:10

Antunes Zongo

Editor de Política e CPLP+

15 Outubro, 2023 - 09:10

Antunes Zongo

Editor de Política e CPLP+

Agitações políticas iniciaram tão logo fora anunciado que o MPLA — e o seu cabeça-de-lista — foi a preferência do eleitorado nas eleições gerais de 24 de Agosto de 2022. Notáveis membros da sociedade civil e o principal partido na oposição (UNITA) contestaram os resultados apresentados pela CNE. O primeiro ano do segundo mandato do Presidente João Lourenço também ficou marcado por variações nas Reservas Internacionais Líquidas e o agudizar da pobreza, levando a instituição de Bretton Woods a instar novamente Luanda que a recuperação da sua capacidade económica depende da concretização dos planos de diversificação a médio prazo

Setembro é o mês que marca os primeiros 12 meses do segundo mandato do Presidente Lourenço, declarado vencedor das eleições de 24 de Agosto de 2022, com 51,17% dos votos contra 43,95% da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Diferentes quadros da sociedade civil juntaram-se ao maior partido na oposição e contestaram os resultados apresentados por Manuel Pereira da Silva, presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Nos dias anteriores e subsequentes ao anúncio oficial dos resultados eleitorais, registaram-se fortes tensões políticas e social em Luanda.  Para prevenir uma eventual convulsão e boicote à cerimónia de investidura de João Manuel Gonçalves Lourenço, testemunhada por vários chefes de Estado e de Governos, diferentes unidades militares e demais órgãos castrenses foram colocadas nas ruas e principais avenidas, na capital e nas demais províncias.

Houve manifestações que acabaram por ser violentas. O ambiente político vivido na altura adensou o receio sobre a viabilidade de investimentos por parte de operadores económicos estrangeiros, em face dos apelos de cautela na mobilidade por parte das respectivas representações diplomáticas acreditadas no País.

Leia o artigo na íntegra na edição n.º 1 da revista O Telegrama, de 13 de Outubro de 2023, em papel.

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