O Banco Nacional de Angola esteve reunido, no dia 7 de Março, num encontro que serviu para analisar os desafios enfrentados pelo sector durante o IV trimestre (Outubro e Dezembro), nomeadamente riscos e vulnerabilidades.
O Comité de Estabilidade Financeira (CEF) voltou a sublinhar a fragilidade do risco soberano e o aumento do risco de crédito, embora mitigado pelo nível de imparidades constituídas.
De acordo ainda com o CEF, num comunicado divulgado no site do Banco Central, embora no período em análise a banca tenha demonstrado solidez financeira, a verdade é que foram constatadas uma concentração da actividade em algumas instituições financeiras bancárias e uma limitada profundidade do mercado secundário de títulos, com implicações nos níveis de liquidez.
No final, o BNA decidiu manter inalteradas as reserva de conservação de capital em 2,50%, a taxa de reserva de capital dos bancos de importância para sistémica (D-SIBs), entre 1% e 2%, e manter a reserva contraciclica de capital em 0% aplicável a todas as instituições financeiras bancárias.