Depois da queda de 7,9% no resultado líquido de 2023 face a 2022, a entidade bancária liderada pelo banqueiro de 36 anos, Gonçalo Afonso Dias Madaleno, dá uma reviravolta, ao apresentar um resultado líquido anual com um diferencial de mais AOA 10,4 mil milhões (US$ 11,4 milhões)
De acordo com o Relatório & Contas de 2023, auditado pela consultora C&S-Assurance and Advisory, a entidade bancária presidida por Gançalo Afonso Dias Madaleno havia registado AOA 3,1 mil milhões (US$ 3,8 milhões) em lucro.
No exército económico transacto, as demonstrações financeiras revelaram que o activo seguiu a mesma trajectória de crescimento, ao observar uma alta de 53,6%, saindo de AOA 80,6 mil milhões (US$ 97,3 milhões) para os actuais AOA 124 mil milhões (US$ 135,9 milhões).
Da leitura do documento contábil, este crescimento foi muito impactado pelo aumento da liquidez e da carteira de crédito.
Caixa e disponibilidade foi outra rubrica que teve um aumento significativo, apresentando uma trajectória de crescimento de 29% para AOA 29,7 mil milhões (US$ 32,6 milhões), contrariamente aos AOA 23 mil milhões (US$ 27,7 milhões) alcançados em 2023.
O balancete reportou ainda que o banco concedeu mais crédito, subindo 302,7% e ficou avaliado em AOA 29,7 mil milhões (US$ 32,5 milhões), contra os AOA 9,8 mil milhões (US$ 11,8 milhões) do período homólogo.
Embora tivesse registado uma redução na rubrica de maior peso sobre o activo, os investimentos em “títulos e valores mobiliários” rubrica de maior peso sobre o activo recuou 11,5% para AOA 36,7 mil milhões (US$ 40,2 milhões) ante AOA 41,5 mil milhões (US$ 50 milhões), no mesmo período.
Os fundos próprios, capital dos accionistas deixado à disposição da empresa, registou uma queda de 13% para AOA 16 mil milhões (US$ 17,5 milhões), comparativamente aos montantes calculados no ano de 2023, quando se fixou a US$ 18,4 mil milhões (US$ 22,2 milhões) provocada pela queda em 99,9% dos resultados transitados que saiu de AOA 3,1 mil milhões (3,7 milhões) em 2023 para AOA 372,4 milhões (US$ 408,3 mil) em 2024.
Entretanto, o passivo registou um montante de AOA 94,3 mil milhões (US$ 103,4 milhões), o que representa um aumento de 59,7%, comparativamente a AOA 59 mil milhões (US$ 71,2 milhões) do igual período do ano 2023.
O aumento do passivo foi influenciado pelo crescimento da componente “recursos e outros empréstimos” que cresceu 43,5%, ao sair do anterior AOA 57,9 mil milhões (US$ 69,9 milhões) de 2023 para actuais AOA 83,1 mil milhões (US$ 91,2 milhões) até 31 dezembro de 2024.