O Banco Yetu, cujos accionistas optaram por mexer no bord da entidade na assembleia-geral de Abril último, registou lucros antes de imposto no valor de 2 mil milhões de kwanzas, entre Janeiro e Março deste ano, representando, assim, um recuou de 12,46% em comparação aos três primeiros meses de 2023, período em que a instituição teve um resultado de 2,3 mil milhões de kwanzas.
A par da queda nos lucros, de acordo com os cálculos feitos pelo O Telegrama com base nos dados constantes no balancete do I trimestre da entidade, o banco, cujo presidente da Comissão Executiva, desde Abril último, é João Ferreiro da Costa, viu-se forçado a ter de reduzir a sua carteira de crédito ao sector real da economia em 117,9% para 35,5 mil milhões de kwanzas, contra 77,4 mil milhões em igual período de 2023.
No geral, o passivo, resultado negativo do banco, ascendeu para 143,8 mil milhões de kwanzas, representando um aumento de 50,63%, dado que, no período homólogo, se fixara em 95,5 mil milhões.
Entretanto, vale referir que não só de negativo está coberto o balancete do Banco Yetu. O seu activo, por exemplo, teve um aumento de 38,3%, ao sair de 1,2 mil milhões de kwanzas, nos primeiros três meses de 2023, para 1,7 mil milhões de Janeiro a Março deste ano.
Os fundos próprios também registaram crescimento, tendo-se fixado 33,3 mil milhões de kwanzas, contra 31,5 mil milhões do período em análise, no ano transacto.