Finanças & Wall Street

BFA soma US$ 225 milhões e retoma ao pódio de banco mais rentável

Adnardo Barros

13 Fevereiro, 2025 - 13:10

Adnardo Barros

13 Fevereiro, 2025 - 13:10

Entidade bancária liderada por Luís Roberto Gonçalves volta a ser a campeã do lucro da banca angolana, um lugar que tinha sido “desalojado” em 2023 pelo banco presidido por Luís Rodrigues Lélis (BAI), que, em 2024, teve uma perda no lucro de 77 milhões de dólares (US$), saindo de US$ 241 milhões para US$ 164 milhões

O Banco de Fomento Angola, segundo maior banco em activo da banca nacional, encerrou o ano com lucro recorde antes de impostos em AOA 205 mil milhões (US$ 225 milhões), um crescimento de 23% em relação a 2023, quando o banco alcançou AOA 167 mil milhões (US$ 202 milhões) e foi superado pelo Banco Angolano de Investimentos (BAI) que havia contabilizado AOA 199,5 mil milhões (US$ 241 milhões).

Segundo o espelho do balancete, este resultado reflecte um desempenho operacional robusto das rubricas que compõem o activo. A rubrica “caixa e disponibilidade”, que se refere ao dinheiro em caixa e aos valores que podem ser rapidamente convertidos em dinheiro, aumentou 15% para AOA 690 mil milhões (US$ 757 milhões) ante os AOA 598 mil milhões (US$ 722 milhões) no período homólogo.

Os investimentos em activos financeiros, nomeadamente títulos e valores mobiliários, tiveram uma alta de 43% em relação ao período imediatamente  anterior, saindo de AOA 1,1 biliões (US$ 1,3 mil milhões) para AOA 1,6 biliões (US$ 1,7 mil milhões).

O banco concedeu também mais crédito, somando um total de AOA 730 mil milhões (US$ 800 milhões) disponibilizado para os agentes económicos, um crescimento de 32% se olharmos para os resultados de 2023, calculados em AOA 552 mil milhões (US$ 667 milhões).

Já os recursos de clientes que contemplam os depósitos à vista, depósitos a prazo e outros tipos de empréstimos que os bancos recebem de seus clientes, situou-se ligeiramente acima dos dados obtidos em 2023, uma alta de 5% em relação ao período homólogo, saindo de AOA 2,8 biliões (US$ 3,4 mil milhões) para AOA 3,01 biliões (US$ 3,3 mil milhões).

A riqueza do banco, medido pelo activo, cresceu 8% para 3,8 biliões (US$ 4,2 mil milhões) depois de reportar 3,5 biliões (US$ 4,3 mil milhões).

Outra nota positiva foi a disponibilidade dos accionistas  em terem colocado mais dinheiro à disposição da empresa (fundos próprios), crescendo 21% para 483 mil milhões (US$ 530 mil milhões).

Partilhar nas Redes Sociais

Adnardo Barros

EDITOR DE FINANÇAS & WALL STREET

Adnardo José Barros é Editor de Finanças & Wall Street no O Telegrama. Começou a carreira de jornalista económico em 2021 no Jornal Mercado e, mais tarde, pela Forbes África Lusófona. Licenciado em Economia pela Universidade Católica de Angola (UCAN), foi técnico de contas no Banco BAI Microfinanças (BMF) e possui ainda formações em auditoria, contabilidade e fiscalidade.
error: Content is protected !!

Leia o principal veículo de informação financeira de Angola

CONTEÚDO PREMIUM DESDE

AOA 1.999/Mês