No mês de Setembro, a Bolsa de Dívidas e Valores de Angola (BODIVA) registou um volume de negociações na ordem dos AOA 482,55 mil milhões (US$ 513,29 milhões), o que representa uma queda brutal de 74,47% quando comparado com o período homólogo de 2023, em que as negociações se cifraram em AOA 1,89 biliões (US$ 2,29 mil milhões), segundo o update de negociações da entidade publicado no sábado (19).
Numa comparação mensal, Setembro registou também uma queda significativa de 44,17% quando comparado com os registos de Agosto, cujo montante se fixara em AOA 864,39 mil milhões (US$ 947,43 milhões).
Três intermediários financeiros tiveram domínio absoluto na bolsa, contando com uma participação de/com 66,99%, nomeadamente o BFA Capital Market, com AOA 167,11 mil milhões (US$ 177,75 milhões), o que representou uma contribuição nas negociações de 34,63%, seguiu-se a AUREA SDVM com 81,69 mil milhões (US$ 86,90 milhões), representando uma contribuição de 16,93%, e o Banco Nacional da Angola (BNA), que contribuiu com 15,63% para AOA 75,42 mil milhões (US$ 80,23 milhões).
A Eaglestone SDVM foi o intermediário financeiro que menos contribuiu para o volume das negociações, tendo contribuído com apenas 5,07% para AOA 24,46 mil milhões (US$ 26,02 milhões).
Dos 7 (sete) activos mobiliários financeiros mais negociados entre os investidores, destaque para o acordo de venda e recompra (REPOs) em 68,88%, secundado pelas Obrigações de Tesouro em Moeda Estrangeira (OT-ME) em 14,08%, e as Obrigações de Tesouro Não Reajustáveis (OT-NR) em 11,61%. O menos negociado pelos investidores foram as acções que fixaram em 0,01%.