Finanças & Wall Street

Início da reunião do BNA e o que precisa de saber sobre a taxa básica de juros

Adnardo Barros

20 Janeiro, 2025 - 09:39

Adnardo Barros

20 Janeiro, 2025 - 09:39

Sem expectativas, no segundo dia do encontro, a cúpula do BNA apresentará o panorama da economia nacional e mundial e o comportamento do mercado financeiro. Em 2024, o CPM elevou, apenas, por duas vezes, a taxa directora BNA, em Março, de 18% para 19% e, em Maio, para 19,5%

O Comité de Política Monetária (CPM) do Banco Nacional de Angola (BNA) inicia, nesta segunda-feira (20), a primeira reunião do ano para definir a taxa básica de juros.

O encontro estende-se até ao dia de amanhã, terça-feira (21). Na tradicional conferência de imprensa, serão divulgados os dados que conduzirão a política monetária nos próximos 45 dias.

A expectativa é que o órgão responsável pela formulação da política monetária e cambial do País mantenha a taxa. Definida desde Maio último em 19,5%, em consequência da pressão inflacionista, a decisão estendeu-se até Novembro, período em que o governo de Manuel Tiago Dias se reuniu pela última vez em 2024.

O reforço desta expectativa é o comportamento da inflação que fechou o ano em 27,5%, a mais alta dos últimos 8 anos acima dos 19% previstos pelo Banco Central no início de 2024. A mesma foi revista, por duas vezes, em Maio, e cifrou-se em 23,4%, e, em Novembro, em 27%.

No ano de 2024, o CPM elevou, apenas, por duas vezes, a taxa directora BNA, em Março de 18% para 19% e, em Maio, para 19,5%.

As reuniões do CPM têm um intervalo de 45 dias. No primeiro dia do encontro, a cúpula do BNA analisa as possibilidades e define a taxa básica de juros.

No segundo dia são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias angolana e mundial e o comportamento do mercado financeiro.

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Adnardo Barros

EDITOR DE FINANÇAS & WALL STREET

Adnardo José Barros é Editor de Finanças & Wall Street no O Telegrama. Começou a carreira de jornalista económico em 2021 no Jornal Mercado e, mais tarde, pela Forbes África Lusófona. Licenciado em Economia pela Universidade Católica de Angola (UCAN), foi técnico de contas no Banco BAI Microfinanças (BMF) e possui ainda formações em auditoria, contabilidade e fiscalidade.

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