No primeiro semestre deste ano, as sociedades que actuam no mercado de capitais, intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários entre os investidores e tomadores de recursos, lucraram AOA 4,2 mil milhões, qualquer coisa como US$ 4,9 milhões de dólares norte-americanos, ao câmbio oficial do dia 30 de Junho do Banco Nacional de Angola (BNA).
O lucro contabilizado, segundo os dados gerais do mercado e gabinete de estudos e estratégia da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), refere aos resultados de 13 das 17 sociedades registadas. Ficaram de fora as correctoras Prime, Lucrum Trust, Prospectum e a distribuidora Standard Invest, afastadas da equação por não apresentarem os resultados fianceiro.
A equipa de Kelson Cardoso, da Áurea SDVM, saiu de um prejuízo de AOA 516 milhões (US$ 604 mil) no primeiro semestre de 2023 para campeão nos lucros do primeiro semestre de 2024, contabilizando AOA 2,5 mil milhões (US$ 3 milhões).
A Eaglestone, comandada por Pedro Neto (CEO e Fundador), foi a segunda entidade financeira com maior lucro registado. A calculadora contabilizou AOA 691 milhões (US$ 810 mil).
A BFA Capital Markets teve um registo negativo de AOA 121 milhões (US$ 141 mil) em Junho de 2023. No segundo trimestre deste ano, a concentração das receitas em função da sua actuação no mercado de correctagem e valores mobiliários resultou no terceiro lugar do ranking dos mais lucrativos. A equipa comandada por Suzeth Bravo da Rosa somou um lucro de AOA 539 milhões (US$ 627 mil).
A Hemera Capital Partners, sociedade distribuidora, e Lwei Brokers, sociedade correctora, fecham o top 5 das sociedades que obtiveram maior “faturação”.
Sem registo dos resultados no período homólogo, a Hemera Capital Partners, presidido por Sidney Magalhães, lucrou AOA 312 milhões (US$ 366 mil), ao passo que a Lwei Mansamusa Brokers, em cuja presidência da Comissão Executiva está João Sandumbo Sionguele, viu o resultado crescer 632% ao sair de AOA 29 milhões para AOA 213 milhões (US$ 250 mil).