No terceiro trimestre do ano, o Banco Sol registou de prejuízo AOA 825 milhões, correspondendo a US$ 877 mil, à taxa de câmbio do Banco Central. Um bom exemplo do declínio dessa entidade pode ser analisado do lucro obtido no período homólogo de 2023, que se fixara em AOA 16 mil milhões (US$ 19 milhões).
Da leitura do balancete, a queda nos resultados do banco foi impactada pelo desinvestimento em títulos e valores mobiliários e nas disponibilidades, que caíram 8% para AOA 378 mil milhões (US$ 402 milhões) face a AOA 411 mil milhões (US$ 498 milhões) em Setembro de 2023.
A rubrica Caixa e Disponibilidade, que se refere aos recursos líquidos que uma entidade possui e que podem ser usados, imediatamente, para cobrir despesas e obrigações financeiras, recuaram 3% para AOA 190 mil milhões (US$ 202 milhões) contra AOA 197 mil milhões (US$ 238 milhões) no igual período do ano transacto.
Os depósitos totalizaram AOA 841 mil milhões (US$ 894 milhões) no terceiro trimestre de 2024, representando uma redução de 2% quando comparados com o valor de 856 mil milhões (US$ 1,03 milhões) contabilizados no período homólogo.
Os fundos próprios e activo reduziram 8% e 1% em termos homólogos, respectivamente. Os recursos financeiros que pertencem aos accionistas e colocados à disposição da empresa saíram de AOA 76 mil milhões (US$ 92 milhões) para AOA 69 mil milhões (US$ 73 milhões). Já a riqueza do banco saiu de AOA 1 014 mil milhões (US$ 1,2 mil milhões) para AOA 1 001 mil milhões (US$ 1,2 mil milhões).
A linha de crédito do banco aumentou para AOA 308 mil milhões (US$ 327 milhões) depois de ter contabilizado AOA 268 mil milhões (US$ 324 milhões) em Setembro de 2023. A calculadora aponta para um crescimento de 15%.