Com lucro de AOA 90,7 mil milhões, equivalente a 96 milhões da moeda norte-americana, o Standard Bank Angola (SBA) registou um novo recorde no terceiro trimestre de 2024. Um crescimento de 73% na comparação com o período homólogo, quando a equipa de Luís Teles contabilizou AOA 52,5 mil milhões (US$ 63 milhões).
O balancete do III trimestre indica que, na comparação com o segundo trimestre, se registou o mesmo crescimento cujo lucro foi de AOA 52,4 mil milhões (US$ 60,13 milhões).
Com este resultado, a sucursal do banco de origem sul-africana, mas que incorpora capital angolano na sua estrutura societária, vê-se ultrapassado pelo Banco Angolano de Investimentos (BAI), saindo da segunda, posição que ocupou temporariamente no segundo trimestre, para a terceira posição entre os bancos mais lucrativos.
O crescimento da rentabilidade do SBA reflecte-se, ainda, no activo, rubrica que saiu de 1,3 biliões (US$ 1,6 mil milhões) no terceiro trimestre de 2023 para AOA 1,8 biliões (US$ 1,9 mil milhões) em 2023, uma alta de 39%. Se compararmos com II trimestre, o crescimento foi de 12%, contabilizando AOA 1,6 biliões (US$ 1,92 mil milhões).
A rubrica Disponibilidades, que compreende os valores em caixa e todos os saldos do banco, cresceu 48% para AOA 568 mil milhões, qualquer coisa como US$ 604 milhões, face ao mesmo período de 2023 cuja cifra é de AOA 382 mil milhões (US$ 463 milhões).
Houve uma canalização de mais AOA 117 mil milhões (US$ 124 milhões) para investimentos em títulos do tesouro que, até 30 de Setembro, estavam fixados em AOA 364 mil milhões (US$ 387 milhões), embora, olhando para os dados do II trimestre, os números indiquem que o banco desinvestiu 15%, uma vez que, até 30 de Junho, o montante canalizado foi de AOA 433 mil milhões (US$ 460 milhões).
De Junho a Setembro, o rácio de transformação fixou-se em 33%, tendo aumentado 6pp, muito impacto pelo aumento dos Depósitos que cresceram 13% para AOA 1,4 biliões (US$ 1,56 mil milhões) contra AOA 1,3 biliões (US$ 1,52 milhões) no período transacto.
O passivo do banco, rubrica referente às obrigações e deveres da empresa, está agora avaliado em AOA 1,6 biliões (US$ 1,70 mil milhões). Estes números representam uma alta de 40% face os 1,1 biliões (US$ 1,3 mil milhões) no 3T do ano passado.
Já os fundos próprios registaram uma alta de 17% para AOA 183 mil milhões (US$ 194 milhões), acima dos 156 mil milhões (189 milhões) contabilizados no terceiro trimestre de 2023.